terça-feira, 21 de setembro de 2010

"Que cansei, enfim"

Sabe-se que é um dia difícil quando acende-se um atrás do outro. Um cigarro em seguida mais um e outro e um mais. Também são dias difíceis quando, em meio a fumaça, "sonha-se um sonho" e logo destrói-o por falta de esperança e cria-se outro e mais um. Também são difíceis quando chora sem motivo e mal parou o soluço e põe-se a desaguar de novo. Lágrimas. Para amores antigos, novos e até inexistentes.
Hoje é um dia difícil. E dias difíceis são longos. Passa-se horas de olhos no relógio, contando os segundo e esses lentamente transformam-se em segundos e ainda mais lentos agrupam-se em sessenta para então serem horas. Pode tentar dormir. Mas os olhos não fecham.... A cabeça não para em dias difíceis.
Em dias difíceis precisamos de drogas. De todo tipo. Precisa-se de amigos, café, cigarros, música da melhor qualidade; Livros e poemas também são bem-vindos. Precisa-se de luz e paz, escapes para as palavras a-tor-men-ta-do-ras que latejam cabeça dentro. Precisa-se de amor. E quando não se tem? Inventa-se! E não pode esquecer-se nunca, momento algum nos dias difíceis que eles acabam. Tal qual amores e dores e paz e luz e tudo aquilo necessário... Não só para esses dias. Para a vida.... Sanidade.

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