terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Menino risonho,
o que tanto lhe faz rir?
Quero ser motivo do teu riso,
Causadora de teu ciúmes
e acolhedora do teu pranto.

A única a lhe afagar cabelos,
a tomar teus lábios
e degustá-lo inteiro.

A marca da unha em tuas costas,
o sinal em teu pescoço,
e seu gemido final.

Teu plano, tua mulher, tua companheira, teu mal.
Mal que lhe vira a cabeça,
tira-lhe o sono,
faz faltar o ar.

Teu pedido sincero,
teu carinho pleno,
teu coração inteiro,
teu amor,
             risonho e fim.

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Repúdio a tudo que fora sentido


E a cada ausência sua, meu medo, minha raiva, meu desejo.
Porque te clamo presença, paixão, toque e beijo.
E espero, espero, espero...
Horas, minutos, segundos: Que pro coração desesperado são milênios infinitos e insanos.
E busco e esqueço e te quero.
Tua inocência, dependência e os dezenove poucos anos,
Sem pelos na cara e sem a maldade daqueles que sofreram por amor.
Espera pois tu, que a dor vem, e a desilusão ainda mais.
Que a falta doerá no peito e no corpo faltará calor.
E há de buscar a mim, noite a dentro,
Em outros corpos e outras bocas e outros corações,
mas não encontrarás.
Nunca.

Pois só se acha o amor no verdadeiro amado
E o verdadeiro amado se perde, enfim, ao fim.