Menino risonho,
o que tanto lhe faz rir?
Quero ser motivo do teu riso,
Causadora de teu ciúmes
e acolhedora do teu pranto.
A única a lhe afagar cabelos,
a tomar teus lábios
e degustá-lo inteiro.
A marca da unha em tuas costas,
o sinal em teu pescoço,
e seu gemido final.
Teu plano, tua mulher, tua companheira, teu mal.
Mal que lhe vira a cabeça,
tira-lhe o sono,
faz faltar o ar.
Teu pedido sincero,
teu carinho pleno,
teu coração inteiro,
teu amor,
risonho e fim.
terça-feira, 18 de dezembro de 2012
segunda-feira, 17 de dezembro de 2012
Repúdio a tudo que fora sentido
E
a cada ausência sua, meu medo, minha raiva, meu desejo.
Porque
te clamo presença, paixão, toque e beijo.
E
espero, espero, espero...
Horas,
minutos, segundos: Que pro coração desesperado são milênios infinitos e insanos.
E
busco e esqueço e te quero.
Tua
inocência, dependência e os dezenove poucos anos,
Sem
pelos na cara e sem a maldade daqueles que sofreram por amor.
Espera
pois tu, que a dor vem, e a desilusão ainda mais.
Que
a falta doerá no peito e no corpo faltará calor.
E
há de buscar a mim, noite a dentro,
Em
outros corpos e outras bocas e outros corações,
mas
não encontrarás.
Nunca.
Pois
só se acha o amor no verdadeiro amado
E
o verdadeiro amado se perde, enfim, ao fim.
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