segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Repúdio a tudo que fora sentido


E a cada ausência sua, meu medo, minha raiva, meu desejo.
Porque te clamo presença, paixão, toque e beijo.
E espero, espero, espero...
Horas, minutos, segundos: Que pro coração desesperado são milênios infinitos e insanos.
E busco e esqueço e te quero.
Tua inocência, dependência e os dezenove poucos anos,
Sem pelos na cara e sem a maldade daqueles que sofreram por amor.
Espera pois tu, que a dor vem, e a desilusão ainda mais.
Que a falta doerá no peito e no corpo faltará calor.
E há de buscar a mim, noite a dentro,
Em outros corpos e outras bocas e outros corações,
mas não encontrarás.
Nunca.

Pois só se acha o amor no verdadeiro amado
E o verdadeiro amado se perde, enfim, ao fim.

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