domingo, 25 de julho de 2010

O rádio toca incansável e o cigarro queima sobre o cinzeiro.
Na cabeça, explosão de pensamento, frases que deveriam ser ditas. Algumas são, outras acabam armazenadas por receio. Puro medo de rejeição. Talvez, se ditas mais tarde, não soem tão verdadeiras, mas acredite, todas vieram do turbilhão pensamento+sentimento. Tenho muito a dizer. Quero! Ensaio! Escolho as palavras mais adequadas! E no fim, são guardadas.
A música ainda toca. A fumaça ainda encontra o ar. E tu ainda não sabes o que quero.
Um dia lhe digo.

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