segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

O primeiro contato deve-se ao meio moderno de comunicação. Falaram-se pela internet e identificaram-se. Conheceram-se. Beijaram-se. E nasceu ali o amor. O Amor incrível e racional de dois cérebros. Cérebros apaixonados é uma situação dificílima, ela sabia disso mas não sabia se ele sabia disso. Os cérebros se amavam porque eram compatíveis, as sinapses começavam em um deles e acabava nos receptores do outro que neurotransmitiam-nas para o outro e assim criava-se uma cadeia de pensamento-transmissão-neurônio-sentimental. Amavam-se. O cérebro dela desejava o dele, queria-o toda hora (60 minutos, 3600 segundos, fórmulas, matemática). O pensamento nunca concentrava-se apenas nos dois. Porque era amor racional e amor racional bate no hemisfério esquerdo. Ela queria amá-lo também com o direito. E com o coração. E com o resto do corpo todo. Mas acabara assim. Dois cérebros apaixonados... Sem corações partidos.

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